quinta-feira, 5 de julho de 2012

Encerramento do blog

Boa noite!


Esta é uma mensagem que envio com o objectivo de encerrar este espaço.

A verdade é que este espaço tem um fim marcado assocido ao término da disciplina a que está associado.

Foi uma experiência muito positiva; em primeiro lugar, foi uma forma de aprender a lidar com esta ferramenta que conhecia mas com a qual não sabia trabalhar; em segundo lugar, foi uma maneira de me pôr mais em contacto com as tecnologias uma vez que enqaunto formadora torna-se uma condição sine qua non para o exercício da profissão; em terceiro lugar foi uma óptima forma de recolher e organizar muita informação sobre o campo da Educação a Distância (EAD).

A mim já foi muito útil, como formadora de adultos, este é um campo actualmente quase obrigatório!


Foi bom partilhar convosco o que encontrei.
Uma mensagem:
"Mesmo com dificuldades a enfrentar, a educação a distância vai na direção de se firmar como uma certeza pedagógica e não apenas como uma alternativa ao ensino presencial."

Referência da citação: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12743
Cumprimentos a todas e até à próxima! :)

Andreia Cunha  Pg 19990

Aluna do Mestrado em Ciências da Educação - Educação de Adultos

Modelo Actions por Tony Bates

Olá a todos!

Hoje vou falar do modelo ACTIONS proposto por Tony Bates. Em que consiste o modelo e porquê a terminologia? Dêem uma espreitadela...

O modelo ACTIONS, proposto por Tony Bates, centra-se na utilização eficaz das tecnologias em EaD, ajudando a decidir qual a tecnologia a usar em função do ensino e aprendizagem que se deseja proporcionar, sendo que o contexto será também importante na sua escolha e uso.

Este modelo é traduzido pelo acrónimo ACTIONS, que indica o seguinte:

A - Access
Qual a facilidade de acesso a uma tecnologia em particular? É flexível para um determinado grupo? Qual o grau de flexibilidade para os aprendizes?

C - Cost
Qual a estrutura de custos de cada tecnologia aplicada? Qual o custo por cada estudante?

T - Teaching and Learning
Que tipos de aprendizagem são necessários? Quais as abodagens didácticas a implementar? Que tecnologias são as mais adequadas para atingir os objectivos de ensino-aprendizagem? Que competências desenvolvem as tecnologias?

I - Interactivity and User-friendliness
Que espécie de interacção permite a tecnologia (síncrona ou assíncrona)? Qual a facilidade de utilização para o aprendiz?

O - Organizational Issues
Quais os factores organizacionais a ter em conta para o sucesso das tecnologias aplicadas? Que mudanças é necessário efectuar?

N - Novelty
Qual o grau de maturidade da tecnologia? Qual o grau de contribuição para a renovação dos processos?

S - Speed
Com que rapidez se podem implementar cusos e preparar disciplinas? Qual a rapidez de alteração e actualização dos materiais didácticos?


O  vídeo abaixo apresentado traz conselhos e conceitos fundamentais para os educadores que desejem se integrar ao mundo da tecnologia educacional e as possibilidades de seu uso na escola e a distância.


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=_k9rwPyH3NI

e-Learning, b-Learning e m-Learning






O conceito de e-Learning nem sempre é visto na mesma perspectiva (Gomes, 2005). Enquanto uns valorizam mais a tecnologia associando o elemento “E” ao “electrónico” outros dão mais ênfase ao elemento “Learning”. Do ponto de vista da tecnologia, o e-learning está intimamente ligado à Internet e ao serviço WWW, uma vez que estes permitem o acesso à informação independentemente do espaço geográfico. Disponibilizam de forma célere e actualizada, conteúdos e permitem uma interacção rápida, eficaz e económica. Permitem ainda a construção de conhecimento desenvolvido de forma colaborativa através de documentos multimédia na Web. Mas o uso por si só da Internet e dos serviços WWW para apoiar a aprendizagem não deve ser entendido como um cenário de e-Learning uma vez que este conceito deve estar centrado na aprendizagem. Assim, do ponto de vista tecnológico está associado à Internet e serviços de publicação de informação e de comunicação e do ponto de vista pedagógico pressupõe interacção entre professor/aluno e por vezes aluno/aluno fomentando o desenvolvimento de aprendizagens de forma colaborativa (Gomes, 2005).

O e-Learning tem um grande potencial em cenários de aprendizagem baseados na “Exploração de uma imensa quantidade e diversidade de recursos disponíveis na Internet, na partilha de Experiências entre todos os participantes, no Envolvimento decorrente da participação numa comunidade de aprendizagem no espaço virtual, numa perspectiva Empreendorista do papel do aluno, tudo isto facilitado por uma relação (metaforicamente) Empática com a utilização da Web enquanto tecnologia de suporte (…)” (Gomes, 2005:p.235). Assim, Gomes em comunhão com outros autores entende que o significado do “E” de e-Learning, está mais próximo do “E” de “Extendend Learning” do que de “Electronic Learning”.

O conceito de e-Learning é confundido por vezes com o conceito educação a distância (EaD) contudo ele é apenas um dos modelos da EaD.

Por vezes é necessário articular as actividades em regime presencial e on-line dada a natureza de algumas actividades só poderem ser realizadas de forma presencial, por exemplo actividades desenvolvidas com recurso a laboratórios. Estamos assim perante um modelo de formação misto designado de blended-Learning (b-learning) (Gomes, 2005).

                O b-learning (blended learning), conhecido como a formação mista ou modelo misto de aprendizagem ou ainda , formação combinada ou aprendizagem híbrida.

  É um conceito que terá surgido por volta do ano 2000.  O termo blended aparece “depois de considerar as alternativas disponíveis à condução de formação (em sala/presencial, CD-ROM, Internet com largura de banda reduzida, Internet com acesso de banda larga, etc.), sugere que a melhor alternativa seria optar por uma solução mista (blended solution, no original).” Este método de ensino a distância vem associar o e-learning ao ensino presencial. Isto é, “tirar o máximo partido do melhor que o ensino presencial e a distância oferecem ao aluno”. Em síntese, o b-learning é o sistema que configura um bom “casamento” entre os métodos da escola actual com os sistemas de ensino a distância e apresenta fortes potencialidades para um futuro próximo .

O m-Learning é mais um modelo de EaD, caracterizado pelo uso de dispositivos móveis no ensino/aprendizagem. A evolução da tecnologia, em particular, dos dispositivos móveis e a rápida e elevada adesão a estes levou ao aparecimento deste modelo. Este é mais um conceito que é entendido de diferentes perspectivas. Há autores que vêm o m-Learning como sendo a mediatização de conteúdos de aprendizagem através de dispositivos móveis (telemóveis, PDA, leitores de MP3, tec..). Outros definem o conceito m_Learning com base nas tecnologias que possibilitam a aprendizagem .
Referências:

  • Bibliografia citada:

  • Gomes, M. (2005). e-Learning: Reflexões em torno do conceito. Consultado em Julho, 4, 2012, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/2896
  • Moura, A. & Carvalho A. (2010). Enquadramento teórico para a integração de tecnologias móveis em contexto educativo Consultado em Julho, 4, 2012, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/11140








Quadro cronológico da Ead no mundo

Para quem quiser saber mais um pouco acerca da cronologia da educação a distância, consultem:


http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/cronologia.htm#_Toc457632061

A evolução tecnológica e a EAD


O desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação provocou mudanças na evolução da EAD. Essa evolução tecnológica da qual a EAD faz parte pode ser dividida em fases cronológicas.
• A primeira ocorreu até a década de 1960; foi chamada de geração textual e utilizava somente textos impressos enviados pelos Correios.
• A segunda ocorreu entre as décadas de 1960 e 1980; foi chamada de geração analógica e utilizou como suporte em textos impressos complementados por
RECURSOS TECNOLÓGICOS AUDIOVISUAIS.

• A terceira, e atual, é a geração digital; utiliza o suporte de recursos tecnológicos modernos, tais como as tecnologias de informação e comunicação e de fácil acesso às grandes redes de computadores, bem como à internet.


Gerações de EAD

O desenvolvimento da EAD pode ser dividido em cinco gerações, de acordo com as tecnologias utilizadas:



O uso combinado desses dois tipos de tecnologias educacionais em cursos de EAD é interessante, porque assegura maior possibilidade de atingir os diferentes tipos de público. No caso do Brasil, um país com dimensões continentais, é imprescindível que sejam utilizados os vários tipos de tecnologias, para assegurar o acesso de maior número possível de pessoas aos cursos de EAD.


Característica
Tecnologia e mídia utilizadas
Objetivos pedagógicos
Métodos pedagógicos
1ª geração –
1880
Imprensa e Correios.
Atingir alunos desfavorecidos socialmente, especialmente as mulheres.
Guias de estudo, auto-avaliação, material entregue nas residências.
2ª geração –
1921
Difusão de rádio e TV.
Apresentação de informações aos alunos, a distância.
Programas teletransmitidos e pacotes didáticos (todo o material referente ao curso é entregue ao aluno pelos correios ou pessoalmente).
3ª geração –
1970
Universidades Abertas.
Oferecer ensino de qualidade com custo reduzido para alunos não universitários.
Orientação face a face, quando ocorrem encontros presenciais.
4ª geração –
1980
Teleconferências por áudio, vídeo e computador.
Direcionado a pessoas que aprendem sozinhas, geralmente estudando em casa.
Interação em tempo real de aluno com aluno e instrutores a distância.
5ª geração –
2000
Aulas virtuais baseadas no computador e na internet.
Alunos planejam, organizam e implementam seus estudos por si mesmos.
Métodos CONSTRUTIVISTAS de aprendizado em colaboração.


Referência bibliográfica:

MOORE, M. G.; KEARSLEY, Greg. Distance education: a systems view. Belmont: Wadsworth Publishing Company, 1996. Tradução, 2005.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Gerações de inovação tecnológica no ensino


Segundo Garrison (1985) apud Gomes (2008, p.183), o que caracteriza as gerações de inovação tecnológica ou os modelos de educação a distância é a articulação entre a evolução das tecnologias de informação e comunicação e o desenvolvimento de diferentes abordagens pedagógicas em ambientes de educação e de formação não presencial.
Seguem abaixo, em síntese, algumas características das gerações:

1ª Geração (a partir de) 1833: Ensino por correspondência- Tecnologia predominante de suporte à comunicação: correio postal.
2ª Geração (a partir de) 1970s: Tele-ensino. Tecnologia predominante de suporte à comunicação: telefone.
3ª Geração (a partir de) 1985: Multimédia interactivo. Tecnologia predominante de suporte à comunicação: correio electrónico.
4ª Geração ou geração de aprendizagem em rede (a partir de 1994): E-learning. Tecnologias predominantes de suporte à comunicação: correio eletrónico, fóruns eletrónicos, "chats", videoconferência, blogs, wikis...
5ª Geração (a partir de) 2004: Mobile-learning. Tecnologias predominantes de suporte à comunicação: correio eletrónico, fóruns eletrónicos, chats, videoconferência, Small message systems (SMS), Instant messangers (IM), podcasts...
6ª Geração: Avatares
Em 2003, a empresa Linden Research Inc. disponibiliza um serviço que intitulou de "Second Life", o qual nos oferece a possibilidade de construirmos personagens e mundos virtuais com existência na web, trata-se dos avatares, que possuem características humanas e sobre-humanas que lhes permitem, por exemplo, deslocarem-se por voo ou tele-transporte. No entanto, em contextos educacionais, ainda há poucos estudos sobre essa tecnologia, que poderá condicionar o ensino a distância para uma 6ª geração.
Referências:
·         Gomes (2008). Revista portuguesa de pedagogia, 42-2, pp. 181-202.
·         Ana Calas, Andreia Cunha & Kelly Mesquita (2012). Educação a distância: marcos temporais. (Trabalho apresentado em Ead)
Aqui ficam as perspectivas de autores importantes na Ead acerca das gerações de inovação tecnológica no ensino a distância!


Referências:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/496/1/MariaJoaoGomes.pdf


E também um pequeno video acerca desta temática!!



Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica


Weblog ou simplesmente “blog” são palavras que entraram já no nosso quotidiano e nas nossas escolas, senão através dos professores pelo menos através de alguns alunos mais entusiastas e mais familiarizados com o uso da Internet. A “blogosfera” tem já no seu seio um conjunto de práticas educativas que abarcam uma grande diversidade de abordagens. Há blogs criados e dinamizados por professores ou alunos individuais, há blogs de autoria colectiva, de professores e alunos, há blogs focalizados em temáticas de disciplinas específicas e outros que procuram alcançar uma dimensão transdisciplinar. Há blogs que se constituem como portfólios digitais do trabalho escolar realizado e blogs que funcionam como espaço de representação e presença na Web de escolas, departamentos ou associações de estudantes. O leque de explorações e o número de professores e alunos envolvidos não para de aumentar. A blogosfera educacional é cada vez mais transversal aos diferentes níveis de ensino, do pré-escolar ao ensino superior.
                Mas afinal o que é um “blog”? O termo “blog” é a abreviatura do termo original da língua inglesa “weblog”. O termo weblog parece ter sido utilizado pela primeira vez em 1997 por Jorn Barger . Na sua origem e na sua acepção mais geral, um weblog é uma página na Web que se pressupõe ser actualizada com grande frequência através da colocação de mensagens - que se designam “posts” – constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites de interesse e/ou comentários pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar. A estrutura natural de um blog segue portanto uma linha cronológica ascendente. Esta última característica, ou seja a identificação das entradas de informação com indicações cronológicas, é mesmo considerada por Brigitte Eaton, a criadora do principal portal de acesso a blogs – o Eaton Portal (http://portal.eatonweb.com/) – o critério identificativo dos blogs.
Referências:

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf