quinta-feira, 5 de julho de 2012

Encerramento do blog

Boa noite!


Esta é uma mensagem que envio com o objectivo de encerrar este espaço.

A verdade é que este espaço tem um fim marcado assocido ao término da disciplina a que está associado.

Foi uma experiência muito positiva; em primeiro lugar, foi uma forma de aprender a lidar com esta ferramenta que conhecia mas com a qual não sabia trabalhar; em segundo lugar, foi uma maneira de me pôr mais em contacto com as tecnologias uma vez que enqaunto formadora torna-se uma condição sine qua non para o exercício da profissão; em terceiro lugar foi uma óptima forma de recolher e organizar muita informação sobre o campo da Educação a Distância (EAD).

A mim já foi muito útil, como formadora de adultos, este é um campo actualmente quase obrigatório!


Foi bom partilhar convosco o que encontrei.
Uma mensagem:
"Mesmo com dificuldades a enfrentar, a educação a distância vai na direção de se firmar como uma certeza pedagógica e não apenas como uma alternativa ao ensino presencial."

Referência da citação: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12743
Cumprimentos a todas e até à próxima! :)

Andreia Cunha  Pg 19990

Aluna do Mestrado em Ciências da Educação - Educação de Adultos

Modelo Actions por Tony Bates

Olá a todos!

Hoje vou falar do modelo ACTIONS proposto por Tony Bates. Em que consiste o modelo e porquê a terminologia? Dêem uma espreitadela...

O modelo ACTIONS, proposto por Tony Bates, centra-se na utilização eficaz das tecnologias em EaD, ajudando a decidir qual a tecnologia a usar em função do ensino e aprendizagem que se deseja proporcionar, sendo que o contexto será também importante na sua escolha e uso.

Este modelo é traduzido pelo acrónimo ACTIONS, que indica o seguinte:

A - Access
Qual a facilidade de acesso a uma tecnologia em particular? É flexível para um determinado grupo? Qual o grau de flexibilidade para os aprendizes?

C - Cost
Qual a estrutura de custos de cada tecnologia aplicada? Qual o custo por cada estudante?

T - Teaching and Learning
Que tipos de aprendizagem são necessários? Quais as abodagens didácticas a implementar? Que tecnologias são as mais adequadas para atingir os objectivos de ensino-aprendizagem? Que competências desenvolvem as tecnologias?

I - Interactivity and User-friendliness
Que espécie de interacção permite a tecnologia (síncrona ou assíncrona)? Qual a facilidade de utilização para o aprendiz?

O - Organizational Issues
Quais os factores organizacionais a ter em conta para o sucesso das tecnologias aplicadas? Que mudanças é necessário efectuar?

N - Novelty
Qual o grau de maturidade da tecnologia? Qual o grau de contribuição para a renovação dos processos?

S - Speed
Com que rapidez se podem implementar cusos e preparar disciplinas? Qual a rapidez de alteração e actualização dos materiais didácticos?


O  vídeo abaixo apresentado traz conselhos e conceitos fundamentais para os educadores que desejem se integrar ao mundo da tecnologia educacional e as possibilidades de seu uso na escola e a distância.


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=_k9rwPyH3NI

e-Learning, b-Learning e m-Learning






O conceito de e-Learning nem sempre é visto na mesma perspectiva (Gomes, 2005). Enquanto uns valorizam mais a tecnologia associando o elemento “E” ao “electrónico” outros dão mais ênfase ao elemento “Learning”. Do ponto de vista da tecnologia, o e-learning está intimamente ligado à Internet e ao serviço WWW, uma vez que estes permitem o acesso à informação independentemente do espaço geográfico. Disponibilizam de forma célere e actualizada, conteúdos e permitem uma interacção rápida, eficaz e económica. Permitem ainda a construção de conhecimento desenvolvido de forma colaborativa através de documentos multimédia na Web. Mas o uso por si só da Internet e dos serviços WWW para apoiar a aprendizagem não deve ser entendido como um cenário de e-Learning uma vez que este conceito deve estar centrado na aprendizagem. Assim, do ponto de vista tecnológico está associado à Internet e serviços de publicação de informação e de comunicação e do ponto de vista pedagógico pressupõe interacção entre professor/aluno e por vezes aluno/aluno fomentando o desenvolvimento de aprendizagens de forma colaborativa (Gomes, 2005).

O e-Learning tem um grande potencial em cenários de aprendizagem baseados na “Exploração de uma imensa quantidade e diversidade de recursos disponíveis na Internet, na partilha de Experiências entre todos os participantes, no Envolvimento decorrente da participação numa comunidade de aprendizagem no espaço virtual, numa perspectiva Empreendorista do papel do aluno, tudo isto facilitado por uma relação (metaforicamente) Empática com a utilização da Web enquanto tecnologia de suporte (…)” (Gomes, 2005:p.235). Assim, Gomes em comunhão com outros autores entende que o significado do “E” de e-Learning, está mais próximo do “E” de “Extendend Learning” do que de “Electronic Learning”.

O conceito de e-Learning é confundido por vezes com o conceito educação a distância (EaD) contudo ele é apenas um dos modelos da EaD.

Por vezes é necessário articular as actividades em regime presencial e on-line dada a natureza de algumas actividades só poderem ser realizadas de forma presencial, por exemplo actividades desenvolvidas com recurso a laboratórios. Estamos assim perante um modelo de formação misto designado de blended-Learning (b-learning) (Gomes, 2005).

                O b-learning (blended learning), conhecido como a formação mista ou modelo misto de aprendizagem ou ainda , formação combinada ou aprendizagem híbrida.

  É um conceito que terá surgido por volta do ano 2000.  O termo blended aparece “depois de considerar as alternativas disponíveis à condução de formação (em sala/presencial, CD-ROM, Internet com largura de banda reduzida, Internet com acesso de banda larga, etc.), sugere que a melhor alternativa seria optar por uma solução mista (blended solution, no original).” Este método de ensino a distância vem associar o e-learning ao ensino presencial. Isto é, “tirar o máximo partido do melhor que o ensino presencial e a distância oferecem ao aluno”. Em síntese, o b-learning é o sistema que configura um bom “casamento” entre os métodos da escola actual com os sistemas de ensino a distância e apresenta fortes potencialidades para um futuro próximo .

O m-Learning é mais um modelo de EaD, caracterizado pelo uso de dispositivos móveis no ensino/aprendizagem. A evolução da tecnologia, em particular, dos dispositivos móveis e a rápida e elevada adesão a estes levou ao aparecimento deste modelo. Este é mais um conceito que é entendido de diferentes perspectivas. Há autores que vêm o m-Learning como sendo a mediatização de conteúdos de aprendizagem através de dispositivos móveis (telemóveis, PDA, leitores de MP3, tec..). Outros definem o conceito m_Learning com base nas tecnologias que possibilitam a aprendizagem .
Referências:

  • Bibliografia citada:

  • Gomes, M. (2005). e-Learning: Reflexões em torno do conceito. Consultado em Julho, 4, 2012, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/2896
  • Moura, A. & Carvalho A. (2010). Enquadramento teórico para a integração de tecnologias móveis em contexto educativo Consultado em Julho, 4, 2012, disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/11140








Quadro cronológico da Ead no mundo

Para quem quiser saber mais um pouco acerca da cronologia da educação a distância, consultem:


http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/cronologia.htm#_Toc457632061

A evolução tecnológica e a EAD


O desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação provocou mudanças na evolução da EAD. Essa evolução tecnológica da qual a EAD faz parte pode ser dividida em fases cronológicas.
• A primeira ocorreu até a década de 1960; foi chamada de geração textual e utilizava somente textos impressos enviados pelos Correios.
• A segunda ocorreu entre as décadas de 1960 e 1980; foi chamada de geração analógica e utilizou como suporte em textos impressos complementados por
RECURSOS TECNOLÓGICOS AUDIOVISUAIS.

• A terceira, e atual, é a geração digital; utiliza o suporte de recursos tecnológicos modernos, tais como as tecnologias de informação e comunicação e de fácil acesso às grandes redes de computadores, bem como à internet.


Gerações de EAD

O desenvolvimento da EAD pode ser dividido em cinco gerações, de acordo com as tecnologias utilizadas:



O uso combinado desses dois tipos de tecnologias educacionais em cursos de EAD é interessante, porque assegura maior possibilidade de atingir os diferentes tipos de público. No caso do Brasil, um país com dimensões continentais, é imprescindível que sejam utilizados os vários tipos de tecnologias, para assegurar o acesso de maior número possível de pessoas aos cursos de EAD.


Característica
Tecnologia e mídia utilizadas
Objetivos pedagógicos
Métodos pedagógicos
1ª geração –
1880
Imprensa e Correios.
Atingir alunos desfavorecidos socialmente, especialmente as mulheres.
Guias de estudo, auto-avaliação, material entregue nas residências.
2ª geração –
1921
Difusão de rádio e TV.
Apresentação de informações aos alunos, a distância.
Programas teletransmitidos e pacotes didáticos (todo o material referente ao curso é entregue ao aluno pelos correios ou pessoalmente).
3ª geração –
1970
Universidades Abertas.
Oferecer ensino de qualidade com custo reduzido para alunos não universitários.
Orientação face a face, quando ocorrem encontros presenciais.
4ª geração –
1980
Teleconferências por áudio, vídeo e computador.
Direcionado a pessoas que aprendem sozinhas, geralmente estudando em casa.
Interação em tempo real de aluno com aluno e instrutores a distância.
5ª geração –
2000
Aulas virtuais baseadas no computador e na internet.
Alunos planejam, organizam e implementam seus estudos por si mesmos.
Métodos CONSTRUTIVISTAS de aprendizado em colaboração.


Referência bibliográfica:

MOORE, M. G.; KEARSLEY, Greg. Distance education: a systems view. Belmont: Wadsworth Publishing Company, 1996. Tradução, 2005.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Gerações de inovação tecnológica no ensino


Segundo Garrison (1985) apud Gomes (2008, p.183), o que caracteriza as gerações de inovação tecnológica ou os modelos de educação a distância é a articulação entre a evolução das tecnologias de informação e comunicação e o desenvolvimento de diferentes abordagens pedagógicas em ambientes de educação e de formação não presencial.
Seguem abaixo, em síntese, algumas características das gerações:

1ª Geração (a partir de) 1833: Ensino por correspondência- Tecnologia predominante de suporte à comunicação: correio postal.
2ª Geração (a partir de) 1970s: Tele-ensino. Tecnologia predominante de suporte à comunicação: telefone.
3ª Geração (a partir de) 1985: Multimédia interactivo. Tecnologia predominante de suporte à comunicação: correio electrónico.
4ª Geração ou geração de aprendizagem em rede (a partir de 1994): E-learning. Tecnologias predominantes de suporte à comunicação: correio eletrónico, fóruns eletrónicos, "chats", videoconferência, blogs, wikis...
5ª Geração (a partir de) 2004: Mobile-learning. Tecnologias predominantes de suporte à comunicação: correio eletrónico, fóruns eletrónicos, chats, videoconferência, Small message systems (SMS), Instant messangers (IM), podcasts...
6ª Geração: Avatares
Em 2003, a empresa Linden Research Inc. disponibiliza um serviço que intitulou de "Second Life", o qual nos oferece a possibilidade de construirmos personagens e mundos virtuais com existência na web, trata-se dos avatares, que possuem características humanas e sobre-humanas que lhes permitem, por exemplo, deslocarem-se por voo ou tele-transporte. No entanto, em contextos educacionais, ainda há poucos estudos sobre essa tecnologia, que poderá condicionar o ensino a distância para uma 6ª geração.
Referências:
·         Gomes (2008). Revista portuguesa de pedagogia, 42-2, pp. 181-202.
·         Ana Calas, Andreia Cunha & Kelly Mesquita (2012). Educação a distância: marcos temporais. (Trabalho apresentado em Ead)
Aqui ficam as perspectivas de autores importantes na Ead acerca das gerações de inovação tecnológica no ensino a distância!


Referências:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/496/1/MariaJoaoGomes.pdf


E também um pequeno video acerca desta temática!!



Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica


Weblog ou simplesmente “blog” são palavras que entraram já no nosso quotidiano e nas nossas escolas, senão através dos professores pelo menos através de alguns alunos mais entusiastas e mais familiarizados com o uso da Internet. A “blogosfera” tem já no seu seio um conjunto de práticas educativas que abarcam uma grande diversidade de abordagens. Há blogs criados e dinamizados por professores ou alunos individuais, há blogs de autoria colectiva, de professores e alunos, há blogs focalizados em temáticas de disciplinas específicas e outros que procuram alcançar uma dimensão transdisciplinar. Há blogs que se constituem como portfólios digitais do trabalho escolar realizado e blogs que funcionam como espaço de representação e presença na Web de escolas, departamentos ou associações de estudantes. O leque de explorações e o número de professores e alunos envolvidos não para de aumentar. A blogosfera educacional é cada vez mais transversal aos diferentes níveis de ensino, do pré-escolar ao ensino superior.
                Mas afinal o que é um “blog”? O termo “blog” é a abreviatura do termo original da língua inglesa “weblog”. O termo weblog parece ter sido utilizado pela primeira vez em 1997 por Jorn Barger . Na sua origem e na sua acepção mais geral, um weblog é uma página na Web que se pressupõe ser actualizada com grande frequência através da colocação de mensagens - que se designam “posts” – constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites de interesse e/ou comentários pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar. A estrutura natural de um blog segue portanto uma linha cronológica ascendente. Esta última característica, ou seja a identificação das entradas de informação com indicações cronológicas, é mesmo considerada por Brigitte Eaton, a criadora do principal portal de acesso a blogs – o Eaton Portal (http://portal.eatonweb.com/) – o critério identificativo dos blogs.
Referências:

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4499/1/Blogs-final.pdf

Uma reflexão acerca da educação a distância no ensino superior


As dificuldades ou resistências face à mudança por parte das instituições, ciosas do controlo que detêm sobre o processo, motivou o desabafo recente de George Siemens (07-12-2008), segundo o qual “PLEs are great. They’re just completely incompatible with the existing education system”. Para este autor, nem se trata propriamente de adoptar soluções radicais e uniformes: para quem prefira aprender num ambiente estruturado e mais tradicional, as universidades podem perfeitamente continuar a oferecer planos de estudos com prazos temporais fixos, como tem sido a prática mais corrente até aqui. Nem se trata, tampouco, como em algumas visões mais utópicas, de acabar com as universidades e os sistemas formais de educação e de acreditação. De acordo com Siemens (10-10-2008), a acreditação continua a ser uma função da maior relevância a desempenhar pelas universidades, mas a sua ligação ao ensino está a enfraquecer – a solução, segundo ele, seria alargar o conceito de acreditação para a Universidade manter o seu papel fundamental neste âmbito:

A broad, holistic, accreditation approach is one where the whole person is considered in determining competence. Enlarging the university's current conception of accreditation is an important step forward that ensures universities continue to hold a central role in the knowledge process. (Siemens, 10-10-2008)

As instituições de ensino superior podem evoluir e alargar ou aprofundar o âmbito da sua actividade, tornando-se organizações que formam conexões e facilitam relações, criam oportunidades de investigação e funcionam como locais de descoberta e avanço do conhecimento (Siemens, op. cit.).

Também Tony Bates, em The state of e-learning, 2008 (19-12-2008), traça um retrato pouco optimista da forma como as instituições educativas estão a reagir a estas mudanças e a integrar a tecnologia no ensino e na aprendizagem. Do seu ponto de vista, o grau de inovação e de reflexão tendentes à mudança em torno da utilização das tecnologias são muito baixos, perpetuando-se os métodos que visavam preparar os indivíduos para uma sociedade industrial que está a desaparecer rapidamente, quando as necessidades actuais são muito diferentes:

We need to use technology as an integral part of our teaching and learning activities to prepare learners for a knowledge-based society, where learning prepares for and matches the world of work, leisure and society. (op. cit.)

O desafio é o de participar no esforço de inovação, de experimentação e de desenvolvimento de novas respostas a novos problemas que são, também, oportunidades de continuar a ter um papel relevante na construção do conhecimento e na educação das pessoas.
Referências:
Moraes, Reginaldo C., Educação a distancia e ensino superior: introdução didactica a um tema polémico. S.Paulo: Editora Senac, 2010.
Olá de novo! O google académico é uma ferramenta de informação excelente! Através do google académico podemos pesquisar literatura erudita com uma informação bastante diversificada. Temos também a possibilidade de pesquisar inúmeras disciplinas e fontes: desde livros, resumos e artigos, arquivos de publicação, universidades... Muito simples aceder ao google académico, somente colocam na barra de endereço "google academico" e já está :) ! É sem dúvida muito util... e permite separar o trigo do joio!!!
Boas pesquisas...

terça-feira, 3 de julho de 2012

Concepções de e-Learning: discordâncias e redundâncias

"O surgimento do e-Learning como um novo cenário de utilização das tecnologias na educação e formação tem sido acompanhado de alguma discussão em torno da amplitude dopróprio conceito de e-learning. Os conceitos identificados na bibliografia e as perspectivas defendidas e praticadas são muito diferenciadas. Em alguns casos, o elemento da tecnologia, ou seja o elemento “electrónico”, o “E”, parece ser o mais valorizado na definição do conceito. Em outros casos, é o elemento “Learning” que mais parece ressaltar das definições, com as suas implicações em termos de aspectos como sejam a comunicação e a interactividade associada a situações de e-learning.
 A introdução de nova terminologia e de novos conceitos, apenas se justifica se estes se reportarem a uma nova realidade, até então inexistente. O conceito de e-learning engloba elementos de inovação e distinção em relação a outras modalidades de utilização das tecnologias na educação e apresenta um potencial acrescido em relação a essas mesmas modalidades. Nesta perspectiva, do ponto de vista da tecnologia, o e-learning está intrinsecamente associado à Internet e ao serviço WWW, pelo potencial daí decorrente em termos de facilidade de acesso à informação independentemente do momento temporal e do espaço físico, pela facilidade de rápida publicação, distribuição e actualização de conteúdos, pela diversidade de ferramentas e serviços de comunicação e colaboração entre todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem e pela possibilidade de desenvolvimento de “hipermédia colaborativos” de suporte à aprendizagem."



Referência citada:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/2896/1/06MariaGomes.pdf

Educação à distância



A Educação à distância é baseada na separação física e temporal dos estudantes e dos professores. Este termo foi utilizado, pela primeira vez, no séc. XX.

Garrison (1985) considera três gerações de educação à distância. A primeira geração tecnológica de educação à distância iniciou-se com ensino por correspondência, aliando à palavra impressa a possibilidade de um meio de comunicação bidireccional de que são exemplo os serviços postais; a segunda, com o recurso a tecnologias de comunicação electrónica, tais como, o telefone, áudio e vídeo; a terceira geração tecnológica considerada por Garrison (1985) baseia-se nas possibilidades de interacção com o computador. O surgimento de uma quarta geração Gomes, (2003, 2004) prende-se com os sistemas de informação, publicação e acesso à informação e dos serviços de comunicação em rede, associados à internet e ao Worl Wide Web.
A partir dos anos 80, criam-se normas europeias sobre redes e programas de educação à distância. A comunicação mediada por um computador necessita de um computador, de internet, de participantes e de uma plataforma.

Os computadores oferecem novas características no processo de comunicação. Assim, pode-se dizer que a comunicação se processa de uma forma multidireccional, com rapidez e abrangência, existindo uma maior interacção entre participantes e uma maior disponibilidade de recursos materiais. Os computadores permitem uma maior variedade de ferramentas e anonimato. A comunicação com o uso da internet pode ser feita de uma forma síncrona ou assíncrona, ou seja, pode-se contar com a presença dos professores e dos alunos ou com a presença de ambos e ser realizada em tempos diferentes.

A educação à distância caracteriza-se por permitir aos formandos a possibilidade de aceder a material pedagógico centrado nos domínios da utilização das tecnologias.


 Texto retirado de:

http://carlosbras.no.sapo.pt/Sobre_mim__/Art_/e-learning_o_estado_da_arte.pdf
Referências:

http://www.youtube.com/watch?v=pH1tsr069MM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Zn4mhAulPzo&feature=related

Ferramentas Web 2.0


O acesso à informação alterou-se com o aparecimento da World Wide Web. A forma como se passou a aceder à comunicação, como se preparam aulas, como se planeiam viagens, tudo se passou a realizar de outra forma, até mesmo a comunicação com os outros. No início, a Web foi desenvolvida para ser um repositório de informação a partilhar por várias pessoas em locais diferentes e distintos, segundo Bernerslee et al (1994), sendo este o conceito-chave. Esta ideia tornou-se muito popular e contribuiu para a partilha de ideias. Assim, o sucesso desta iniciativa superou qualquer expectativa Lévy (1997,2000).

Tim O´Reilly (2004) é reconhecido por designar uma nova geração de serviços Web em que o uyilizador é, também ele um produtor de conteúdos.

Inicialmente, a Web era um texto com hiperligações a que se associaram imagens, som e, mais tarde, o vídeo. Com o surgimento da Web 2.0 a facilidade da publicação "online" e o acesso à informação tornou-se uma realidade (Carvalho, 2005).

A Web passa a ser vista como uma plataforma em que tudo está acessível e em que a facilidade de publicar informação não está dependente de páginas pessoais, nem de alojamento. Assim, surgem as redes sociais com uma pré-definição de caminhos e direcções estabelecidas, mas com uma grande agilidade na divulgação dos conteúdos (Carvalho, 2005).

Esta nova fase da Web torna-se um estímulo para professores e alunos pois, através das suas interacções, permite a divulgação de trabalhos ou projectos Rchardson, (2006). Os vídeos em sites como o "you tube", os ficheiros no Google docs, entre outros, passam a poder estar armazenados "online" e, num instante, temos acesso a esse mesmo conhecimento (Carvalho, 2008).

A translação para as práticas lectivas é uma mais-valia que podemos confirmar com uma vasta lista de "software" gratuito e disponível na Web. O "cmaps" é um programa que possibilita aos utilizadores escrever os conceitos principais e colocá-los, sucessivamente, numa pequena forma, dando rapidamente uma mostra das ideias principais de um determinado assunto.

O "photo story" apesar de pertencer à Microsoft é um software gratuito que permite ao utilizador a possibilidade de trabalhar com imagens, texto e som, simultaneamente, com a finalidade de montar um vídeo. Este, quando terminado, pode ser publicado na internet.


A título de exemplo consultem o seguinte link:

http://munckjr.blogspot.pt/2008/04/photostory-portugus.html


CARVALHO, Ana Amélia; (2008). Manual de Ferramentas Web 2.0 para Professores. Ministério da Educação/ DGIDC

terça-feira, 5 de junho de 2012

Marcos históricos EaD


A evolução do EaD pode ser dividida em três fases.


Ensino por Correspondência



Recorre ao material impresso como único suporte para a distribuição da informação,

através do correio. Começa a funcionar institucionalmente já na segunda metade do século

XIX – o primeiro curso é ministrado na Suécia em 1833 e a primeira escola é criada em

Inglaterra em 1840.




 Ensino a distância


Rádio e Televisão


Utilizam-se cassetes áudio e vídeo como meios complementares ao material

impresso, usando o rádio e a televisão para a sua difusão. O material impresso continua a

ser um importante elemento de complemento. O ensino a distância alcança o nível

universitário, com a

Open University britânica (1969) que tem por objectivo possibilitar


aos adultos a frequência do ensino superior. Este modelo não foi ainda posto de parte

tendo-se começado a misturar com o da fase digital.















Fase Digital


Esta fase tem início com a evolução das TIC. Assistimos, na década de 90, à entrada

na era das comunidades virtuais, institutos virtuais, turmas virtuais, conteúdos e cursos

acessíveis na Internet, etc. Existe a possibilidade de aulas colaborativas e interacções

síncronas e assíncronas, utilizando vários tipos de metodologias e de tecnologias que

promovem o ensino/aprendizagem, tendo a Internet como dispositivo de mediação.

O EaD possuía, desde os seus primeiros passos, um enorme potencial social. Tendo

agora à sua disposição as TIC e, em particular, a Internet, o EaD é um fortíssimo

instrumento pedagógico, e acreditamos que será uma das metodologias mais eficientes, em

termos de disponibilidade e motivação dos formandos, a facilitar a formação permanente,

nomeadamente a dos professores.





segunda-feira, 21 de maio de 2012

A Evolução da Educação à Distancia em Portugal e no Mundo

“O nascimento e a evolução do ensino a distância estão intimamente associadas às grandes mudanças económicas e sociais que foram acontecendo ao longo da segunda metade do século XIX e às revoluções tecnológicas que temos vindo a assistir nas últimas décadas. Como refere Nunes (1994), ela tem uma “longa história de experimentações, sucessos e fracassos.”“Cooperberg (2001) descreve esta evolução do ensino a distância em quatro etapas consoante as inovações tecnológicas que lhe estão associadas: “ensino por correspondência”, “ensino multimédia”, “ensino telemático” e por último “ensino colaborativo baseado na Internet”.
Lima e Capitão (2003) apresentam esta evolução em quatro gerações assim distribuídas: Primeira geração entre 1840 e 1970, definida como a geração dos cursos por correspondência; a segunda geração entre 1970 e 1980, a geração das universidades abertas; a terceira geração entre 1980 e 1990, a geração da televisão e das cassetes de vídeo; a quarta de geração entre 1990 e 2000, a geração dos computadores multimédia, da interactividade, dos ambientes de aprendizagem virtuais com recursos distribuídos e do e-learning”
“Também, um pouco por todo o mundo, o ensino a distância dá um verdadeiro salto. Perry e Rumble referidos por Nunes (1994) citam algumas dessas experiências, sobretudo aquelas que mais se destacaram. “A nível do ensino secundário: Hermods NKI Skolen, na Suécia; Radio ECCA, na llhas Canárias; Air Correspondence High School, na Coréia do Sul; Schools of the Air; na Austrália; Telesecundária, no México; e National Extension College, no Reino Unido. A nível universitário: Open University, no Reino Unido; FernUniversitat, na Alemanha; Indira Gandhi National Open University, na India; Universidade Estatal a Distância, na Costa Rica. As quais podemos acrescentar a Universidade Nacional Aberta, da Venezuela; Universidade Nacional de Educação a Distância, da Espanha; o Sistema de Educação a Distância, da Colômbia; a Universidade de Athabasca, no Canadá; a Universidade para Todos os Homens e as 28 universidades locais por televisão na China Popular, entre muitas outras.

Referências:
Olá! Este é o meu primeiro post.


Neste blog pretendo criar um e-portefólio no âmbito da unidade curricular Educação a Distância e e-Learning do Mestrado em Ciências da Educação área de especialização em Educação de Adultos.
Através dos  posts pretendo plasmar as temáticas adquiridas ao longo do semestre na unidade curricular, partilhando assim as minhas leituras, pesquisas e reflexões.
Assim sendo, só me resta desejar bons posts, úteis para todos...